Imposto de importação, como funciona?

Em Educação financeira por André M. Coelho

As importações estão sujeitas a vários impostos e taxas no Brasil, que geralmente são pagos durante o processo de liberação aduaneira. Existem três impostos responsáveis ​​pela maior parte dos custos de importação: o imposto de importação (abreviado em português como II), o imposto sobre o produto industrializado (IPI) e o imposto sobre mercadorias e circulação de serviço (ICMS). Além desses impostos, vários impostos e taxas menores se aplicam às importações. Observe que a maioria dos impostos é calculada de forma cumulativa.

Imposto de importação no Brasil

O imposto de importação (II) é um imposto específico para o produto federalmente cobrado com base em CIF (cost, insurance, freight – custo, seguro e frete). Na maioria dos casos, as taxas de imposto de importação brasileiras variam de 10 % a 35 %. O Ministério da Economia do Brasil publica uma lista completa de produtos e suas taxas de tarifas em seu site.

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O imposto de importação é aplicado quando a entrada de mercadorias estrangeiras – ou de mercadorias nacionais que entrava no Brasil – chegam ao território aduaneiro brasileiro. O imposto de importação é calculado a partir do momento em que é registrado como uma declaração de importação no siscomex.

Os contribuintes do II são:

O importador localizado no Brasil

Quem quer que a lei considere o importador legal dos bens

A pessoa que promove a entrada dos bens do território brasileiro

O Brasil, como parte do Mercosul, unificou seu imposto de importação com outros países vizinhos. Assim, as taxas de imposto de importação aplicadas a mercadorias que entram no Brasil são as mesmas que as taxas de imposto de importação aplicadas aos produtos que entram na Argentina, Venezuela, Paraguai e Uruguai. Além disso, não há II aplicado quando há comércio exterior de mercadorias entre esses países, apesar de todos os outros impostos devidos ainda se candidatarem.

Impostos de importação no Brasil

O imposto de importação é cobrado sobre os produtos e serviços importados, podendo pesar no seu bolso se não houver um bom planejamento prévio. (Imagem: Pinterest)

Imposto sobre produtos industrializados no Brasil

O IPI é um imposto federal cobrado sobre a maioria dos produtos manufaturados domésticos e importados. É avaliado no ponto de venda pelo fabricante ou processador no caso de mercadorias produzidas no mercado interno e no ponto de liberação aduaneira no caso das importações.

Como parte dos esforços do governo federal para apoiar os produtores locais, as taxas de IPI entre mercadorias importadas e produzidas no país na mesma categoria de produto podem diferir.

O imposto IPI não é considerado um custo para o importador, pois o valor é creditado de volta ao importador. Especificamente, quando o produto é vendido ao usuário final, o importador dê o custo do IPI.

Geralmente, a taxa de imposto IPI varia de 0 a 15%. No caso das importações, o imposto é cobrado no valor do produto mais o imposto de importação. A taxa de IPI de um produto é diretamente proporcional à sua taxa de tarifa de importação. Os impostos sobre IPI sobre produtos que passam por vários estágios de processamento são reduzidos para compensar os impostos sobre IPI pagos em cada estágio. As exportações brasileiras estão isentas do imposto de IPI.

ICMS sobre produtos importados

O ICMS é um imposto de valor agregado do governo do estado aplicável a importações e produtos domésticos. O imposto sobre as importações do ICMS é avaliado ad valorem no valor, além de imposto de importação, além de IPI.

Embora os importadores tenham que pagar aos ICMS para liberar o produto importado através da alfândega, não é necessariamente um item de custo para o importador, porque o valor pago representa um crédito ao importador. Quando o produto é vendido ao usuário final, o importador debita o ICMS, incluído no preço final do produto e é pago pelo usuário final.

Efetivamente, o imposto é pago apenas no valor agregado; O imposto geralmente é transmitido ao comprador, pois está incluído no preço cobrado pela mercadoria. O imposto sobre o ICMS devido ao governo do estado baseia-se nos impostos coletados nas vendas por uma empresa, menos os impostos pagos na compra de matérias-primas e bens intermediários.

O imposto sobre o ICMS é cobrado nas transações intra-estatais e interestaduais e é avaliado em todas as transferências ou movimentos de mercadorias. A taxa varia entre os estados: no estado de São Paulo, a taxa varia de 7 a 18 %.

Nos movimentos interestaduais, o imposto será avaliado à taxa aplicável ao estado de destino. Alguns setores da economia, como mineração, eletricidade, combustíveis líquidos e gás natural, podem ser isentos do imposto sobre o ICMS. A maioria das exportações brasileiras está isenta.

Base de cálculo do Imposto de Importação

O II no Brasil é calculado com base no valor  das mercadorias. Isso ocorre porque o Brasil faz parte do Mercosul e precisa agir de acordo com os regulamentos ao negociar internacionalmente.

Outra conseqüência de o Brasil fazer parte do Mercosul é que ele unificou sua taxa de II com a de outros países, criando assim um comum Tarifa externa, que é português para tarifas externas comuns, TEC. Assim, o Brasil aplica o TEC a todas as suas importações. II As taxas podem ser calculadas para cada produto em nosso índice de impostos.

O Brasil também opera um “regime tributário simplificado”, onde as importações por correio ou correio com valores entre US $ 50 e US $ 3.000 estão sujeitos a 60% de imposto de importação sobre o valor dos bens importados.

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Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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