O que é COE em investimentos? Como investir?

Em Investimentos por André M. Coelho

Altamente personalizável às necessidades específicas dos investidores, com capacidade de projetar características do produto, a fim de articular uma visão de mercado particular. Esses são os COEs, investimentos que estão crescendo no mercado financeiro. São investimentos classificados como produtos estruturados, com potencial para ganhar rendimentos aprimorados, com base nos movimentos de preços de mercado

O que são produtos estruturados?

Os produtos estruturados são instrumentos financeiros cujo desempenho ou valor está ligado ao de um ativo, produto ou índice subjacente. Estes podem incluir índices de mercado, individuais ou cestos de ações, títulos e commodities, moedas, taxas de juros ou uma mistura destes.

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Por causa de sua enorme variedade, não há definição simples – ou fórmula uniforme para calcular o risco e o pagamento de produtos estruturados.

Geralmente, os produtos mais estruturados incorporam “opções”, um tipo de produto derivativo que pode dar aos investidores o direito de comprar ou vender algo a um preço pré-determinado (chamado “preço de ataque”) e data. Também pode envolver o investidor instituição financeira o direito de comprar ou vender para ele algo a um preço pré-determinado.

Em uma opção “Chamada”, o suporte da opção tem o direito de comprar o ativo subjacente a um determinado preço. Em uma opção “colocar”, o suporte da opção tem o direito de vender o ativo subjacente a um determinado preço.

COE como um investimento

O Certificado de Operações Estruturadas pode ser a opção certa para diversificar sua carteira em certas áreas. (Imagem: divulgação)

O que é COE como investimento?

O COE é semelhante aos chamados produtos estruturados, conforme adotado no mercado internacional, que é uma segurança híbrida que inclui vários produtos financeiros, tipicamente uma ação ou ligação a mais um derivado, e permite oferecer diferentes investimentos para o cliente que busca uma mistura entre renda fixa e renda variável dentro de um único instrumento.

Apenas bancos, bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de poupança estão autorizados a emitir COEs. Essas instituições devem indicar um diretor responsável pela emissão, distribuição ou negociação de negociação do COE. Para fins desta responsabilidade, o diretor nomeado pode desempenhar outros papéis na instituição, exceto aqueles relacionados à administração de recursos de terceiros e gerenciamento de risco, que terão que ser completamente segregados.

Ativos em um Certificado de Operações Estruturadas ou COE

Em relação aos ativos subjacentes, o COE pode ser referenciado nos índices de preços, índices de títulos, índices de valores mobiliários, taxas de juros, taxas de câmbio, títulos e outros ativos subjacentes. Para este efeito, pelo menos os seguintes critérios serão observados:

1. Índices de preços, índices de títulos, índices de valores mobiliários, taxas de juros e taxas de câmbio utilizadas, pois os benchmarks devem ser regularmente calculados séries e sujeitos a divulgação pública;

2. Títulos e outros ativos subjacentes utilizados, pois os benchmarks devem apresentar citações regularmente divulgadas por bolsas de valores, commodities e trocas de futuros, organizam mercados organizados sobre o balcão (OTC) ou pelo gerenciamento de entidades de sistema de compensação, liquidação e registro autorizado pelo BACEN ou pela CVM.

É possível usar ativos subjacentes calculados usando uma metodologia que combina os benchmarks referidos nos itens acima, desde que seja consistente e verificável, mas o uso dessa metodologia é de responsabilidade exclusiva da instituição emissora . Os valores e citações dos ativos subjacentes devem ser independentes dos parâmetros relativos a operações específicas realizadas pela instituição emissora.

O COE pode ser referenciado em ativos subjacentes divulgados ou negociados no exterior, com a devida observância dos mesmos requisitos para ativos no Brasil, incluindo os intercâmbios e os mercados OTC, que devem ser regulados pelas autoridades estrangeiras competentes.

A emissão de COE referenciada em operações de crédito, instrumentos de crédito e securitização e instrumentos de crédito derivativos é expressamente proibido. Esta proibição não se aplica aos seguintes ativos, desde que sejam objeto de oferta pública e negociadas ativamente e frequentemente: debêntures; títulos de dívida privada emitidos no mercado internacional; e (títulos de dívida pública nacionais ou internacionais emitidos pelo tesouro brasileiro (Tesouro Nacional).

Quais os tipos de COE?

Existem dois modos de COE, classificados de acordo com sua estrutura de rentabilidade:

1. Investimento com Valor Protegido

Investimento cujo valor total de pagamentos mínimos devido ao investidor é igual ou maior que o investimento inicial

2. Investimento com Valor Nominal Em Risco

Investimento cujo valor total de pagamentos mínimos devido ao investidor é igual ou maior que uma parte previamente definida do investimento inicial. Em ambos os casos, o valor nominal do certificado na data emitido deve ser igual ao investimento inicial.

Benefícios dos COEs

Alguns dos benefícios incluem:

1. Diversificado e personalizável

Os emissores podem adaptar produtos estruturados para atender às diferentes circunstâncias financeiras e necessidades dos investidores.

2. Potencial aprimoramento de rendimento

Produtos estruturados oferecem potencial aprimoramento de rendimento, se sua visão do mercado prova correta e o emissor do produto é digno de crédito.

Um depósito estruturado que oferece reembolso do principal principal no vencimento pode ser uma alternativa útil para as contas de poupança, contas atuais ou depósitos a prazo.

3. Participando da vantagem dos mercados de ações de alta com alguma proteção à desvantagem

Algumas notas estruturadas oferecem preços de greve – o preço em que uma opção de chamada ou coloca é exercida – que estão significativamente abaixo dos preços de mercado. Portanto, mesmo que os títulos subjacentes caírem abaixo do preço inicial, mas acima dos preços de greve, o investidor ainda pode receber o principal mais o “cupom” acordado.

Se os preços das ações fecharem a maturidade acima do preço inicial, o investidor recebe seu principal cupom mais, além da vantagem do patrimônio líquido de referência. Se o subjacente é uma cesta de estoques, o investidor recebe a vantagem do estoque de pior desempenho.

Riscos dos COEs

Alguns riscos atrelados aos COEs incluem:

1. Perda de capital

Como o desempenho de um produto estruturado depende do desempenho do ativo subjacente ou do índice, os movimentos adversos de preços podem causar perda de capital.

2. Falta de liquidez

Geralmente, os investidores não terão acesso ao seu principal para o tenor (ou prazo) do depósito estruturado ou notar, sem incorrer em algum risco de perda no diretor. Para depósitos estruturados, a proteção principal se aplica somente quando mantida até a maturidade.

3. Risco do Emissor.

Se o depósito estruturado ou o emissor de produto estruturado entrar em inadimplência, o investidor riscos perdem seu principal principal.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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