Nova regra cartão de crédito, aprenda!
As regras para os cartões de crédito no Brasil foram alteradas. O que isso significa para o bolso do consumidor? Mais importante ainda, quais foram as regras alteradas? Entender essas regras ajudará os consumidores a evitarem dívidas e tirarem o melhor proveito possível de seus cartões sem cair em armadilhas ou grandes dívidas.
Nova regra do cartão de crédito
O governo alterou as regras para reduzir os juros dos clientes que precisam entrar no rotativo do cartão de crédito, o chamado pagamento mínimo. Nessa nova regra, o cartão de crédito passa a ter uma nova estrutura para reduzir a inadimplência e evitar o superendividamento dos consumidores, que podem chegar a pagar juros enormes no cartão ao longo de um ano.
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Na prática, o consumidor não ficará mais preso ao rotativo do cartão, popularmente conhecido como o pagamento mínimo da fatura.
Rotativo do cartão de crédito na nova regra
Sempre que o consumidor entrar no crédito rotativo, após 30 dias, o banco terá que oferecer ao cliente uma parcela do pagamento do saldo devedor. O consumidor também tem a opção de efetuar o pagamento em dinheiro após esse período. Se ele não escolher nenhuma das opções, ela será o padrão escolhido pelo cartão que o consumidor está usando.
O banco é obrigado a operar sob essas novas regras e oferecer esse tipo de serviço para qualquer cliente que tenha um cartão de crédito.. A expectativa do governo é que as taxas de juros caiam pela metade e o cliente fique menos tempo no cartão.
As novas regras do cartão de crédito servem para evitar abusos e auxiliar os consumidores a não entrarem em dívidas muito grandes. (Foto: Rates.ca)
Bola de neve de cartão de crédito
Antes dessas novas regras, se o cliente fizesse uma fatura de cartão de R$1.000, mas tivesse apenas R$150 para pagar, a dívida poderia se tornar inestimável. No primeiro mês, o saldo devedor passaria de R$850,00 para R$948,72. Ao final do sexto mês seria de R$1.708,90.
A dívida, se não for totalmente paga, aumenta muito rapidamente devido a juros. O cartão de crédito é um dos modos com as maiores taxas no mercado brasileiro. A taxa de juros dos cartões de crédito no Brasil já atingiu mais de 480% ao ano, o que é equivalente a mais de 15% ao mês.
Com taxas tão altas, tornou-se comum os clientes deixarem de pagar suas faturas e deixassem seus nomes serem negativados. A conta do crédito rotativo começa relativamente pequena e, depois de alguns meses, fica quase impossível de pagar. O consumidor precisa negociar com o banco para obter um desconto e obter um refinanciamento da dívida.
Parcelas do cartão de crédito
Agora, se o cliente fizer uma fatura de R$1.000, mas pagar apenas R$150, ele entrará no rotativo apenas por um mês. Ou seja, após 30 dias, sua conta passa de R$850,00 para R$948,72.
No entanto, o banco terá que entrar em contato com o consumidor e perguntar se ele deseja fazer um parcelamento do cartão ou pagar em dinheiro. Se você não fizer nenhuma dessas opções, ficará inadimplente e pagará uma alta taxa de juros.
O ideal é pegar um empréstimo pessoal para pagar o cartão de crédito. Principalmente se você tem uma linha de crédito já disponível, os juros são mais baixos e muito mais fáceis de pagar e gerenciar, com juros muito mais acessíveis.
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Sobre o autor
Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.
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