O que é FIDC? Como investir?

Em Educação financeira por André M. Coelho

Um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, conhecido como FIDC no Brasil, é um veículo totalmente regulamentado pela Comissão Brasileira de Valores Mobiliários (CVM) e é amplamente utilizado por empresas de factoring. Mas como funcionam estes investimentos? Como usá-los para diversificar sua carteira?

FIDC: o que é?

Um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma das estruturas mais comuns no Brasil para criar títulos apoiados por ativos (ABS). Criado em Novembro de 2001 pela Resolução 2.907 do Conselho Monetário Brasileiro e regulamentado em dezembro de 2001 pela Instrução 356 da CVM, os FIDCs são fundos de investimento mútuos que aplicam a maioria dos seus recursos financeiros (pelo menos 50% dos seus ativos líquidos) em recebíveis (conforme definido pela instrução 356) de quase qualquer tipo ou natureza.

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Em 8 de dezembro de 2006, a CVM emitiu a Instrução 444 Fornecendo “FIDCs não padronizados e permitindo a securitização de recebíveis de alto risco.

Como funciona um FIDC?

Desde a sua criação, os FIDCs causaram uma revolução na indústria de factoring no Brasil. Factoring basicamente é a atividade comercial que se caracteriza pela aquisição de direitos creditórios, cobrando juros e serviços de contas a receber.

Atraídos pelas vantagens operacionais e principalmente tributárias oferecidas pelo veículo de securitização, muitos fatores importantes estruturaram seus próprios FIDCs e realizaram inúmeras atividades através delas.

O FIDCs pode ser estruturados como fundos abertos ou fechados. O resgate de quotas é permitido em um fundo aberto, enquanto em um fundo fechado, é permitido apenas no final do prazo de validade do fundo.

Definição do FIDC

O FIDC é um tipo de investimento que pode ser prático para diversificar sua carteira. (Imagem: divulgação)

Como investir em um FIDC?

Uma cota sênior / subordinada de dois níveis é a estrutura típica adotada até agora, mas também são permitidos arranjos alternativos como sénior / mezzanino / subordinados. Eles são frequentemente classificados por agências de classificação com base na competência do gerente de carteira e suporte de crédito derivados de uma estrutura subordinada.

Escolhido seu FIDC, basta compra a cota de acordo com os critérios do fundo. Estes critérios precisam ser atendidos antes de fazer sua compra.

Vantagens do FIDC

O FIDC oferece as seguintes vantagens em comparação com a estrutura tradicional de factoring:

Regulação pela CVM – Apesar de sua importância para a economia, as atividades de factoring ainda não têm leis e regulamentos específicos no Brasil. Por outro lado, os FIDCs são totalmente regulamentados e monitorados pela CVM

Garanti – Ao contrário do factoring, a FIDCs pode exigir do atribuidor do recebimento de qualquer tipo de garantia de pagamento que seja considerada apropriada (“coobrigação” ou uma garantia ou garantia de terceiros).

Acesso a investidores – devido à proteção aos investidores conferidos pelos regulamentos, é mais fácil para um FIDC para aumentar o capital para financiar suas operações do que para um negócio tradicional de factoring

Liquidez – Embora atualmente, o mercado de quotas FIDC não seja muito líquido, as cotas de um FIDC podem ser listadas para negociação na bolsa de valores ou mercados de balcão. Assim, espera-se que a liquidez aumente como mais investidores se atrapalham para esse tipo de investimento.

Um FIDC é um tipo de fundo composto por recebíveis (DIREITOS CREDITÓRIOS) de diferentes tipos de emissores. Principalmente bancos brasileiros emprestam a indivíduos ou empresas, embalam esses recebíveis no formato de um fundo do FIDC e vender ao público.

Muitos desses fundos são criados em estruturas onde o banco mantém a parcela de equidade, ou os primeiros padrões, e assim a classificação de crédito do FIDC é melhor que a do empréstimo original. A maioria do FIDC no mercado hoje vem de empréstimos para beneficiários públicos e privados de pensão (garantido pelos planos de pensão), recebíveis de imóveis e não é tão frequentemente recebíveis de cartão de crédito.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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